1º Selo - Cavalo Branco: Anticristo
(6.1,2)
A
simbologia das cores, números e representantes apresentados no Apocalipse,
mostra as características, juízos, títulos, ações, providências e supremacia.
Nos
vv. 1,2 do Capítulo 6, O Cordeiro abrindo o primeiro selo denota a
autoridade plena de Cristo sobre os acontecimentos, providenciando o seu amor e
justiça, para aqueles que rejeitam as suas promessas. Uma curiosidade é que
neste capítulo inicia-se a última semana de Daniel (Daniel 9.26,27).
O homem de Deus
vê um cavalo branco, símbolo da paz, o anticristo trará uma falsa paz (Mateus
24.15; 2 Tessalonicenses 2.1 a 11; Daniel 8.15; 11.36 a 39); então ouve-se uma
ordem imperativa para que os fatos entrem em evidência. Estes fatos revelam uma
seqüência de acontecimentos catastróficos na terra. A terra em caos precisará
de um líder que aparecerá no cenário mundial o ANTICRISTO.
O cavaleiro do cavalo branco empunhava
um arco; e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a
vencer” (Apocalipse 6.2 – NVI). É bom lembrar que o cavalo também era um
instrumento importante para a guerra; “O cavalo prepara-se para a batalha,
mas do Senhor vem a vitória”(Provérbios 21.31). O cavalo branco é símbolo
de paz, contudo aqui temos uma paz aparente. Será um período de paz relativo,
de pouca duração. O cavaleiro referido, o Anticristo, prometerá paz e
prosperidade, porém logo demonstrará seu verdadeiro caráter. O anticristo se
manifestará com intenções de paz, parecera ser o portador da paz. Assim ele
conseguirá enganar a muitos. O apóstolo Paulo assim se referiu ao Anticristo: “a
esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e
prodígios de mentira” (2 Tessalonicensses 2.9).
O arco era um instrumento de guerra: “o
arco de guerra” (Zacarias 9.10). Podia ser feito de aço (Jó 20.24). O arco
mostra sua intenção de guerrear. Aponta seu desejo de conquistar. Normalmente,
o cavalo branco era usado por vencedores para demonstrar sua vitória: “O
‘cavalo branco’ era usado por conquistadores e heróis
romanos em seus cortejos triunfais, em reconhecimento público de seu poder e
êxito na guerra” (Russell Norman Champlin, Ph. D. em O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo, V. VI).
A coroa indica o triunfo do cavaleiro
do primeiro selo. Os homens não quiseram aceitar o “Príncipe da Paz”
(Isaías 9.6); assim não experimentaram a paz verdadeira, enfrentarão um período
de paz fictícia.
O cavaleiro branco aqui mencionado não
deve ser confundido com o cavaleiro branco de Apocalipse 19. Este (o do cap.
19) não deixa dúvidas quanto a Sua identificação: “O que estava assentado
sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça”
(Apocalipse 19.11b).
A palavra Anticristo só e mencionada
por João (1 João 2.18; 2.22; 4.3; 2 João v.7). O Anticristo se apresentará no
período conhecido como Grande tribulação.
Jesus assim se referiu a esse tempo:
“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do
mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Matheus 24.21).
A Grande Tribulação acontecerá após
Jesus buscar Sua Igreja em Sua Segunda Vinda. Como observamos pelas palavras de
Jesus será uma época
de sofrimento nunca experimentado
antes: o mundo que rejeitou a Cristo, sofrerá o derramar da ira de Deus. “Os
capítulos 6 a 9 (de Apocalipse) cobrem a primeira parte da Grande Tribulação. É
o ‘princípio das dores’ de que falou o Senhor Jesus em Mateus 24.1-14. Esta
passagem refere-se a Israel e às nações da terra, e ocorrerá quando a Igreja já
tiver sido arrebatada daqui” (Antonio Gilberto em Daniel e Apocalipse, p.123).
A Grande Tribulação é conhecida pelos
termos: “angústia de Jacó” (Jeremias 30.4); septuagésima semana de Daniel
(Daniel 9); “Dia do Senhor” (Isaías 2.12-19; Joel 1.15; Zacarias 12.2); “dia de trevas”
(Sofonias 1.15); “Aquele dia” (Sofonias 1.15); “dia
da ira” (Romanos 2.5); “dia de
vingança” (Isaías 61.2; 63.4).
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