quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Deus não se vinga porque alguém me xingou, diz Malafaia sobre morte de Boechat




O pastor Silas Malafaia repreendeu os evangélicos que relacionaram a trágica morte do jornalista Ricardo Boechat com uma discussão que ele teve com o pastor em 2015.
“Não trabalho com um Deus que se vinga porque alguém me xingou. Então tinha que morrer um monte aí, sou caluniado a todo momento”, disse Malafaia à Folha de São Paulo.
Fonte: https://www.gospelprime.com.br/deus-nao-vinga-malafaia-morte-boechat/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=gospelprime&fbclid=IwAR2h0bkEOuOBrA7tGWI2B7wIi9E8eQoBOw8Y2n6_Xg5mYLBFU8YoAe5RZio

“Cultos estão se tornando shows e adoradores virando atores”, diz Hernandes Dias Lopes


Um vídeo com parte de uma pregação do Rev. Hernandes Dias Lopes, líder da Igreja Presbiteriana de Vitória (ES), tem atraído a atenção de milhares nas redes sociais. Nas imagens, registradas em 2014 na igreja Assembléia de Deus Canaã, o pastor lamenta o atual estado da Igreja no Brasil.
“A igreja evangélica brasileira está sendo mais conhecida hoje pelos seus escândalos do que pela sua piedade. Muitas igrejas estão se transformando em empresas. Muitos púlpitos estão se transformando em balcões. Muitos cultos estão se transformando em shows. Muitos adoradores estão se transformando em atores”, disse Hernandes.
Apenas no Facebook, o vídeo já conta com mais de 940 mil visualizações.
O pastor lamenta que, muitas vezes, a finalidade das ações das igrejas não é salvar o perdido ou render glória a Deus, mas sim o lucro. “A igreja evangélica brasileira precisa se arrepender, precisa voltar ao verdadeiro Evangelho, ao Evangelho da graça, ao Evangelho da cruz, ao Evangelho centrado na pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor”.
Hernandes desmascara a ideia de que um seguidor do Evangelho de Cristo deve ser notado por seu carro novo, propriedades ou riquezas. “O Evangelho fala da cruz, o Evangelho fala do sangue de Cristo, o Evangelho promete vida eterna”, observa. “Enquanto a igreja brasileira for antropocêntrica, deixando o homem no centro, as chuvas serão retidas”.
Ele também falou sobre pecados que passaram a ser aceitos com normalidade entre as congregações. “É triste, mas o índice de divórcio nas igrejas evangélicas é quase o mesmo fora das igrejas. É triste, mas o número de rapazes e moças que vão para a cama no namoro é quase o mesmo dentro e fora da igreja”, disse o pastor, citando ainda pessoas infiéis no casamento e desonestas nos negócios.
“Hoje temos visto muita adesão e pouca conversão, muito ajuntamento e pouco quebrantamento. O povo de Deus precisa se arrepender, porque o juízo começa pela casa de Deus”, alerta Hernandes.
O pastor orienta a igreja a analisar seus pecados e se voltar para Deus. “Só o Espírito Santo de Deus pode nos levar ao arrependimento verdadeiro e nos levar aos pés do nosso Salvador, que perdoa pecados e nos torna mais alvos do que a neve”.

Fonte: https://m.guiame.com.br/gospel/pregacoes/cultos-estao-se-tornando-shows-e-adoradores-virando-atores-diz-hernandes-dias-lopes.html?fbclid=IwAR2XqRw5aGzOpj7Xb96DrWFoUMR2RgxEvyE4BE5D9xovmmUGln2rJobAGhM

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Universitário morto em acidente de trânsito em Crateús é enterrado em Monsenhor Tabosa


O corpo do estudante universitário Jardeson Walber Gomes de Souza, de 31 anos, morto na manhã de ontem (11), em um acidente de trânsito na Avenida Sargento Hermínio em Crateús, foi sepultado na tarde desta terça-feira (12), no cemitério de Monsenhor Tabosa, sua cidade natal.
No momento do acidente, Jardeson pilotava a motocicleta Honda CBR 1000 RR – 2010, branca, placa NYU 3986, que bateu contra o Corsa Sedan, cor branca 2004/2005, placas LVX 8348.
Segundo informações, os veículos trafegavam no mesmo sentido da via e no momento de uma ultrapassagem ocorreu o acidente. Jardeson chegou a ser socorrido para o hospital, mas já deu entrada sem vida.
Jardeson era estudante da 5ª turma do Curso de Bacharelado em Administração pela Uninta, Polo de Monsenhor Tabosa, onde cursava o 7º período; De acordo com a Coordenadora do Polo, professora Carmem Gomes Silvia, ele era líder da turma, se preparava para a formatura em 2020 e fazia planos para ingressar em uma pós-graduação. Jardeson também deixa duas filhas.

Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida. Meu aluno, seu jeito de ser demonstrava alegria e espontaneidade. Que o pai te guarde em seus braços eternos - Prof. Diogo Guilherme

Evangélicos estão comemorando a morte de Boechat? Que evangélicos?


Cuidado para não chamar uma minoria de maioria!

Ei, muita calma nessa hora. Cuidado com o que você lê e principalmente sai compartilhando na internet. Estão dizendo por aí que “os crentes” estão celebrando a fatídica morte do grande jornalista e comunicador Ricardo Boechat, mas, isto é, como diz o prezado presidente Bolsonaro, “FAKE NEWS!” (tente ouvi-lo falar com sua língua meio presa). “Os crentes” é gente demais.
Há uma pressa em taxar os evangélicos no atual momento. Uma das ministras deste governo é pastora e sabemos do apoio maciço que evangélicos e católicos deram à campanha do presidente eleito. Então, para os detentores da narrativa que reproduz liturgicamente a ideia de que “a religião é o ópio do povo”, vale muito a pena politizar e problematizar/polemizar sobre o fato de um jornalista que já ofendeu um famoso pastor no passado ter morrido e isso significar – para os evangélicos – “o peso da mão do Senhor contra ele”.
Só que a gente está de olho em boa parte dessa mídia que está chorando a perda das eleições e não vamos aceitar que eles nos reduzam a um povo completamente desumanizado, insensível e boçal como muitas vezes eles mesmos se veem quando olham no espelho. Basta que a gente transite por dez minutos no Twitter que já veremos o Catraca Livre publicando este tipo de notícia como se a parte significasse o todo.
A maioria dos evangélicos lamentou e ainda lamenta muito a morte do jornalista Boechat, e se solidariza com sua família. Eu sou um deles. Perdemos um grande comunicador, que era um dos poucos jornalistas com independência e que possuía um microfone de fato aberto para o Brasil ouvir o que estava não apenas em sua mente, mas em seu coração.
Boechat fará muita falta, e grande parte dos irmãos evangélicos pode reconhecer este fato.
Agora, porque uma minoria está publicando comentários irrefletidos na internet vocês desta banda podre da mídia nacional vão repercutir para vender, ou pior, aumentar a difusão da divisão “nós x eles” no país? Vocês querem ver o circo pegar fogo e não estão nem aí para a dor dos que estão de fato sofrendo neste momento. São verdadeiros abutres que só querem consumir o pouco que há de vida e humanidade nesta sociedade que já não está sabendo lidar com tantas tragédias consecutivas.
E você evangélico que sai “batendo” nos irmãos sem perceber que está sendo usado para difundir essa manobra perversa de desconstruir ainda mais a imagem do cidadão que professa a fé oriunda do evangelho? Procure saber em sua volta quantos irmãos estão dizendo e escrevendo por aí que “Deus vingou o Malafaia” e aí sim, caso tenha provas de que a maioria está embarcando nesta narrativa insana, você terá um motivo justo para publicar sua crítica ou repúdio.
Cuidado com o sensacionalismo gratuito.
Não quero negar a realidade de que existem irmãos ignorantes (para não dizer perversos), fruto de um mau ensino e discipulado nas igrejas locais, e que são verdadeiros destiladores de ódio e preconceito; contudo sou cético quanto a estas “notícias” que já na manchete colocam o todo numa caixinha, pois certamente percebe-se a realidade de que há um intuito de uma distorção maquiavélica dos fatos para estabelecer uma comoção nacional contra uma classe que é importante para a sociedade. Não nos esqueçamos de que somos mais de 50 milhões no país, e isso tem o seu lado positivo e negativo.
A Escritura diz para provarmos os espíritos (1Jo 4.1). Todo evangélico é diferente de alguns evangélicos, assim como toda a mídia é diferente de boa parte da mídia. Generalizar é incidir no erro. Acusar levianamente é demonstrar ausência de competências intelectuais. Os dias são inflamados, dolorosos e sombrios; não precisamos de mais uma pauta desnecessária para se levantar um debate.
Desejo minhas condolências à família do jornalista Ricardo Boechat e que haja mais amor, empatia, sabedoria, espírito solidário e intensidade na oração e na vigilância entre nós evangélicos.
Fonte: https://www.gospelprime.com.br/evangelicos-comemorando-morte-boechat/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=mariahelena&fbclid=IwAR03j_agJbDDIEBB1psQz8bdQO7QqWgy7itUJO6VniiaYURY9vgpg9IK6MA

terça-feira, 21 de agosto de 2018

PORQUE DEUS PERMITE O SOFRIMENTO?




Porque Deus Permite O Sofrimento?


“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).

Sofrimentos são inevitáveis. Não poucas são as razões que podem nos levar a sofrer: as dificuldades nos relacionamentos, os problemas financeiros, os abusos, as injustiças, as enfermidades etc. Será possível extrairmos algo bom e proveitoso dos sofrimentos aos quais somos constantemente acometidos?  Será que Deus, propositalmente, nos permite passar por momentos de dor, a fim de que aprendamos algo e nos tornemos pessoas melhores?
Antes de qualquer coisa, precisamos compreender que é muito comum, nas circunstâncias de dor e sofrimento, pensarmos que de alguma forma Deus pode estar irado conosco. Todavia, grande erro é julgar o coração de Deus ao levarmos em conta as nossas circunstâncias. O amor de Deus por nós não é evidenciado pelas circunstâncias, mas por sua atitude: “mas Deus prova o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Deus não está irado conosco. Atribuir sempre os nossos sofrimentos a uma espécie de punição do Senhor, por causa dos erros que comentemos no dia a dia, não condiz com a realidade apresentada pelas Escrituras. Deus nos ama e provou este amor por nós na cruz. Ainda assim, diante das adversidades, alguém pode questionar por qual razão Ele nos permite sofrer?
A carta do apóstolo Paulo aos Romanos contém uma das afirmações mais conhecidas e utilizadas da Bíblia, que pode nos esclarecer muitas coisas a respeito desta questão: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que foram chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).
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Não queremos aqui ser insensíveis com a dor do próximo, pois é bastante fácil dizer a alguém que está sofrendo: “todas as coisas cooperam para o bem…”. Todavia, este texto realmente nos traz esperança, pois sabemos que os sofrimentos estão incluídos em “todas as coisas”.
No entanto, algumas dúvidas certamente poderão surgir em nossa mente, por exemplo: Como aquilo que me faz sofrer pode cooperar para o meu bem? E que bem é este para o qual todas as coisas, inclusive as que me fazem sofrer cooperam? Para o cumprimento de qual propósito esta passagem está se referindo especificamente?
Olhando para o contexto da passagem, vemos que o assunto que rege todo o capítulo é justamente o sofrimento. O apóstolo Paulo fala dos sofrimentos que enfrentamos no mundo atual (v.18), também fala do sofrimento de toda criação (vs. 19-23), mostra que até mesmo o Espírito Santo produz gemidos diante de Deus como intercessor (v.26) e também diz que o Senhor age em todas as coisas (os sofrimentos) para o bem daqueles que o amam (v.28).
Mas é apenas no versículo 29 que o apóstolo Paulo revela qual é “o bem” para o qual todas as coisas (os sofrimentos mencionados por ele nos versículos anteriores) contribuem – para sermos conforme a imagem de Jesus. Sim, Deus está operando em todas as nossas circunstâncias para nos conformar progressivamente à imagem de Seu Filho Jesus; e os sofrimentos fazem parte deste processo, pois Jesus sofreu muito.
Obviamente, não há como comparar os nossos sofrimentos com os sofrimentos de Cristo. Ainda que passássemos pelos mesmos sofrimentos físicos que Jesus passou, jamais experimentaríamos os sofrimentos espirituais que Ele experimentou. Ele foi rejeitado para que nunca fôssemos rejeitados; Ele experimentou a separação do Pai, para que nós nunca a experimentássemos. No entanto, há algumas formas que nos permitem sentir, até certo ponto, sofrimentos semelhantes a Cristo.
A Palavra de Deus revela que nós também somos chamados a participar dos sofrimentos de Cristo (Filipenses 3.10; 1 Pedro 4.13). Por isso, não é sem motivo que nós sofremos. Jesus foi rejeitado pelos seus, foi humilhado pelas pessoas, foi abandonado e traído por seus amigos, esteve sozinho, sentiu-se angustiado, e até mesmo orou expressando quão profunda era sua tristeza: “minha alma está profundamente triste até a morte… Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice…” (Marcos 14.34-36).
Por isso, podemos concluir que Deus permite propositalmente sofrimentos na vida daqueles que Ele quer que sejam mais parecidos com Seu amado Filho Jesus. Se você está sofrendo, esta razão é uma grande possibilidade; especialmente se você fizer parte daqueles que amam a Deus (Romanos 8.28,29). Sentir a dor da rejeição, do abandono, da traição, nos faz sentir um pouco daquilo que Jesus sofreu por nós. Desta maneira, podemos nos tornar participantes dos seus sofrimentos (Filipenses 3.10; 1 Pedro 4.13).


FONTE:http://blog.exitonapalavra.com.br/deus-permite-sofrimento/?utm_campaign=artigo_blog_-_deus_e_sofrimento&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

quarta-feira, 13 de junho de 2018

LIDERANÇA E HUMILDADE


Liderança e Humildade

Nas definições que encontramos, nos mais conhecidos manuais, é comum encontrarmos as expressões: — “ser aceito e respeitado pelo grupo” – “capacidade de unir e manter em harmonia o grupo” – “manter um bom relacionamento com o grupo” – “Identificação com o grupo” – “levar o grupo à conquista dos objetivos” – “influenciar” – “inspirar confiança”, etc. Portanto, pode ser definida, de forma resumida, como sendo aquela qualidade em um homem, que inspira confiança suficiente a seus comandados de modo a aceitarem suas ideias e obedecerem ao seu comando.
Por outro lado, há a liderança cristã, objeto de análise neste artigo, que pode ser definido como “uma vocação em que há uma perfeita mistura de qualidades humanas e divinas, ou um trabalho harmonioso entre o homem e Deus destinado ao ministério e bênçãos das demais pessoas — e a sua Igreja”.
Observamos que, a maioria dos estudiosos do assunto concorda que o atributo básico da liderança é a capacidade de influenciar seus liderados em humildade. Esse talvez seja o fator que determina o sucesso ou o fracasso de um líder. Encontramos diversos exemplos positivos e negativos de líderes na Escritura, por exemplo, um líder com exemplos positivos, Gaio – o líder fiel e amoroso — Gaio foi um líder qualificado como fiel e amoroso. O apóstolo o admirou porque viveu a verdade do Evangelho e liderou por meio de seu exemplo. Seu testemunho pessoal ao acolher os mestres cristãos itinerantes era prova do seu valoroso caráter cristão e observamos pelo exemplo de Gaio uma das muitas maneiras que podemos contribuir à obra de Deus: — além de juntar os nossos recursos financeiros com os de outros cristãos para fazer o trabalho de uma Igreja local (cf. 1 Coríntios 16:1, 2; Filipenses 4:14 – 18), podemos usar nosso dinheiro, nossas casas e outros recursos materiais para apoiar servos fiéis que pregam o Evangelho. Foi assim que Gaio agia (isto exige humildade); e um líder com exemplos negativos, como Diótrefes – o líder infiel e orgulhoso; João agora move seu argumento expondo a Gaio a parte mais incômoda da sua carta, o péssimo exemplo de Diótrefes e suas motivações malignas que estavam influenciando negativamente o rebanho. Não sabemos se Gaio pertencia à mesma Igreja local de Diótrefes, ou se pertencia a outra Igreja doméstica próxima, ou ainda a uma Igreja rural que era extensão da mesma Igreja, mas certamente eles se conheciam. Talvez seja melhor entender que pertenciam à mesma Igreja (cf. o termo singular “à Igreja”) ou grupo local de crentes e o objetivo de João é informar a todos sobre o que estava realmente acontecendo (3 João 9). Havia três problemas na conduta de Diótrefes que indicavam seu desastroso comportamento como líder cristão: — seu desejo de primazia, sua insubmissão para com uma autoridade apostólica e a ausência de piedade e amor fraternal. 
A partir daí começam as divergências de opiniões sobre como liderar e que tipo de influência deve ser exercida (obviamente o exemplo “modelar” de Gaio – Servo fiel e bom — cf. Mateus 24:45 – 51). No caso do cristianismo tem-se um objetivo distinto e um método próprio para se exercer a liderança, o que será apresentado a seguir.
Na liderança cristã é preciso definir qual é o objetivo e o método a ser seguido pelos líderes cristãos, e este padrão encontra-se na própria Bíblia. No texto de Efésios 4:11 – 16, o apóstolo Paulo fala acerca de Jesus, afirma que: — “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos […] para a edificação […] até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus […] à medida da plenitude de Cristo”, ou seja, afirma que o ministério cristão foi concedido para que a Igreja tivesse gradual crescimento espiritual até que se alcançasse a imagem de Cristo que uma vez foi implantada em nós por ocasião do novo nascimento – obra de Redenção. Uma das finalidades desse crescimento é: — “[…] para que não sejamos mais como meninos agitados de um lado para outro e levados por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens e pela astúcia com quem induzem ao erro”, e o resultado disso é que: — “[…] todo corpo bem ajustado e consolidado […] efetua o seu próprio aumento para edificação de si mesmo em amor”.

2 – Aprovação de um líder.

Na maioria das vezes pensamos que, pelo fato de termos nascido de novo, e possuirmos o Espírito Santo, e conhecermos a base da doutrina cristã, já estamos capacitados a exercer funções mais complexas no reino de Deus; porém, a Bíblia mostra de uma maneira muito sutil que os grandes líderes tiveram que passar por um período ou por algum evento pelo qual foram provados e aprovados para determinadas obras. É o que sugere 2 Timóteo 2:15. O exemplo de Davi também é muito significativo. Todos nós conhecemos o grande feito de Davi ao derrotar o gigante Golias e que se tornou um marco na sua vida como ungido de Deus, porém o próprio Davi tinha confiança nessa vitória por provações diversas, pois como ele mesmo expressa em 1 Samuel 17:34 – 36 dizendo: — “[…] Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e vinha um leão ou um urso e tomava uma ovelha do rebanho, e eu saía após ele, e o feria, e a livrava da sua boca; e, levantando-se ele contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria, e o matava. Assim, feria o teu servo o leão como o urso […]”. O que não entendemos muitas vezes é que Deus vai nos provar até que nos tornemos suficientemente preparados para determinada obra (mesmo que muitas dessas provações, não sejam percebidas por nós mesmos). Em 2 Timóteo 2:20, 21 o apóstolo diz que: — “[…] numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata, há também de madeira e de barro. Alguns para honra, outros, porém, para desonra. Assim se alguém a si mesmo se purificar […] será utensílio para honra […] estando reparado para toda boa obra”. Em Romanos 9:21 o apóstolo também diz que: — “[…] não tem o oleiro direito sobre a massa para do mesmo barro fazer um vaso de honra e outro para desonra”. O problema é que o Oleiro, para transformar alguém em vasos de honra precisa quebrá-lo para retirar dele as impurezas contidas no barro e refazê-lo para que esteja pronto para ser cozido no fogo sem quebrar, ou seja, o Senhor precisa constantemente quebrar-nos para retirar de nós as coisas que não o agrada e que futuramente seriam determinantes para o nosso fracasso, e isto, ocorre somente nos seus eleitos – pois eles temem ao seu Deus, e de maneira alguma, usarão de sua posição, para usurpar uma glória que não lhe pertence –, mas, somente a Deus – Soli Deo Gloria. Só assim poderemos suportar o fogo da provação, tendo Deus conosco – Emanuel (cf. Filipenses 1:6).

3 – Modelo de liderança cristã.

É o tipo de líder que se espelha em Cristo e em seus ministros, procurando um padrão de conduta para exercer o ministério. É o líder que procura ganhar a confiança de seus liderados atendendo aos requisitos bíblicos sem desmerecer sua responsabilidade, sabendo aproveitar a capacidade dos outros e acima de tudo se entrega com amor e zelo ao seu ministério. O líder cristão não segue os padrões e estilos de liderança do mundo. São humildes, mas não enfraquecidos; dependentes de Deus, mas não sem iniciativa; ousados, mas em moderação; confiantes, sem perder a perspectiva; se precaver de seus liderados, mas sem perder a confiança neles; enfim, não se baseia em suas experiências de liderança, mas tem a direção do Senhor, falando pelo seu Espírito pela Palavra.

3 – Preocupações iniciais do líder cristão.

Para exercer uma boa liderança o obreiro deve pensar e preparar o terreno para que o seu ministério frutifique (esta é uma das características dos servos do Senhor – bons frutos e dignos de arrependimento – cf. Mateus 3:8; Mateus 7:15 – 20). Alguns conselhos são válidos nessa hora para que o líder não se […] “envolva nos negócios dessa vida, porque seu objetivo é satisfazer aquele que o arregimentou”. Devemos entender, obviamente, que os negócios dessa vida são nossas obrigações como cidadãos, assim, podemos aplicar esse versículo ao embaraço que certas armadilhas nos causam. As diversas provações podem vir de quatro fontes diferentes, e identificar a origem delas é de suma importância para a resolução e posterior prevenção dos problemas. São estas as fontes:

[a] – O próprio Senhor.

Como no caso de Abrão (Gênesis 22:1 – 19), a nação de Israel (Habacuque), a Igreja (1 Pedro 4:12 – 19) e tantos outros exemplos, o próprio Deus criou situações para que seu servo fosse provado e a partir daí aprovado por Ele. Nesse caso o que temos que fazer é exercitar nossa fé e confiar que aquele que criou tal situação tem um propósito bom para nós através da provação.

[b] – O diabo.

Em qualquer ocasião o diabo vai tentar manifestar o que lhe é mais característico – o ódio contra a criação de Deus e a sua maior arma –, “o engano”. Caso percebamos a ação maligna, devemos recorrer ao conselho de Paulo aos efésios: — “[…] revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”; sabendo, porém que a ação do inimigo só pode chegar até onde o Senhor permitir (Jó 1:6 – 12; 2:1 – 13).

[c] – O homem.

É um caso semelhante ao do diabo, onde as pessoas podem manifestar seu egoísmo, cobiça e maledicência, coisas típicas do coração humano (Mateus 15:10 – 20). Também nesse caso os limites da ação do homem são determinados pelo Senhor.

[d] – A carne.

Existe também uma luta contra nós mesmos, ou seja, contra a natureza carnal que ainda habita em nós e milita contra o espírito regenerado que Deus nos deu (Gálatas 5:16 – 17). Neste caso nos cabe dominar nossas paixões e submeter nossa vontade carnal ao propósito do Espírito que habita em nós.
Cientes dessas armadilhas que podem ser colocadas em nosso caminho, às vezes com bons e às vezes com maus propósitos, devemos de antemão pensar em certas coisas, como por exemplo:

[a] – Pensar antes nos problemas.

Não devemos esperar uma situação de perigo, tentação, falta de provisões, confusão, perseguição, traição e coisas do gênero, para pensarmos numa solução. O correto é que meditemos constantemente como sair de uma possível situação (Salmos 119:15, 27, 48, 78, 99, 148). Se estivermos preparados com antecedência, saberemos como agir. Se formos apanhados de surpresa podemos fraquejar (cf. Mateus 26:41). Jesus é o grande ensinador, a mente Mestre de toda a humildade, pois Ele é a verdade, o caminho e a vida, tudo o que a humanidade necessita, não é uma escolha, e verdade que liberta-nos, o caminho com destino certo, não duvidoso (pois, ninguém fica em paz quando se perde de um caminho), e a vida com plenitude e sem sofrimentos – a vida eterna – cf. João 14:6. Veja o Senhor tomando uma toalha e secando os pés de seus discípulos! Seguidor de Jesus, líder cristão, você tem se humilhado assim? Contemple-o como o Servo dos servos e, com certeza, você não será orgulhoso. A afirmativa “a si mesmo se humilhou” nos oferece um sumário da vida de Jesus na terra – Doutrina “kenótica” [1]. Inicialmente, Ele se despiu da veste de honra e, depois, de outras vestes, até que, em nudez, foi pregado na cruz.
[1] – “Kenosis (ekénose, ekenõsen) é um conceito na Teologia cristã que trata do esvaziamento da vontade própria de uma pessoa e a aceitação do desejo divino de Deus. É encontrado no Novo Testamento como o esvaziamento de Jesus”.
Ali, Ele esvaziou o seu homem mais íntimo, derramando o seu sangue de vida, dando-se a si mesmo por nós. Por fim, eles o colocaram em um sepulcro emprestado.

A que condição tão humilde nosso querido Redentor foi trazido! Como, então, podemos nós ser orgulhosos?

CONCLUSÃO

Coloque-se ao pé da cruz e conte as gotas de sangue por meio das quais você foi purificado. Veja a coroa de espinhos e os ombros de nosso Senhor ainda feridos e jorrando o fluxo vermelho de seu sangue. Contemple as mãos e os pés de nosso Senhor cravados pelo ferro áspero, bem como todo o seu ser desprezado e escarnecido.
Veja a angústia, o sofrimento e as dores intensas da agonia íntima do Senhor revelando-se em sua aparência exterior. Ouça o deprimente clamor: — “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Se você não está humilhado na presença de Jesus, ainda não o conhece. Você estava tão perdido, que nada poderia salvá-lo, exceto o sacrifício do unigênito Filho de Deus. Visto que Jesus se humilhou por causa de você, prostre-se em humildade aos pés dEle.
Uma compreensão do admirável amor de Cristo possui mais tendência de humilhar-nos do que a compreensão de nossa própria culpa. O orgulho não pode subsistir debaixo da cruz. Assentemo-nos ali e aprendamos nossa lição. Depois, levantemo-nos e a coloquemos em prática.

“A si mesmo se humilhou” – Filipenses 2:8.

Conselhos aos líderes — Pensamentos de Santo Agostinho acerca de humildade:

1 – “Quanto mais o homem se humilha, mais Deus se acerca, descendo até ele. Posto que o homem caiu por orgulho, (Deus) recorreu à humildade para o curar”.

2 – “A inveja é filha e escrava do orgulho. Por esses dois vícios, orgulho e inveja, o demônio é o que é”.

3 – “O princípio de nossa purificação é a humilde confissão de nossos pecados. É melhor um pecador humilde que um beato orgulhoso”.
4 – “Observa a árvore. A fim de crescer para cima, primeiro cresce para baixo. Primeiro finca sua raiz na humildade da terra para depois lançar seus galhos ao alto céu”.
5 – “A humildade deve ser proporcional à grandeza. Quanto mais alto alguém se encontra, tanto mais pode ser fatal sua queda”.

6 – “Tão má é a soberba que converteu o anjo em demônio”.
7 – “Que cada um aprenda humildemente de outra pessoa o que deve aprender. E o que ensina, a outros, que comunique a seus discípulos o que recebeu, sem orgulho nem inveja”.
8 – “O homem que aspira a dominar os que por natureza lhe são semelhantes, isto é, a outros homens, é dominado por orgulho intolerável”.
9 – “Se pões tua esperança em outro homem, és falsamente humilde. Se a pões em ti mesmo, és refinadamente soberbo. Os falsamente humildes não se levantam. Os refinadamente soberbos caem”.
10 – “Eis a grande ciência do cristão: — conhecer que nada é e nada pode! O reconhecimento da própria ignorância é a primeira prova de inteligência”.
11 – “Sê humilde diante de Deus para que não permita sejas tentado além das tuas forças. Aceita tua imperfeição. É o primeiro passo para alcançares tua perfeição”.
12 – “A soberba exila o homem de si mesmo; a humildade o devolve à sua intimidade. Há os que à custa de alardear a própria inteligência, só conseguem pôr em evidência a própria estupidez”.

Paz e graça.

[1] – Bíblia Sagrada – AA, NVI e CF.
[2] – Agostinho de Hipona.
[3] – Verdadeira Humildade! – Charles Haddon Spurgeon – postado por Josemar Bessa — Devocional.
[4] –  Raul Branco, Os Ensinamentos de Jesus e a Tradição Cristã – as Chaves que Abrem o Reino dos Céus na Terra.

FONTE: http://blog.exitonapalavra.com.br/lideranca-e-humildade/?utm_campaign=artigo_blog_-_humildade&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Caso de George Alves reacende debate sobre “falsos pastores”


Caso de George Alves reacende debate sobre “falsos pastores”


George Alves, que está preso, denunciado pela polícia por estuprar, agredir e queimar os meninos Joaquim de 3 anos (seu filho), e Kauã, 6 anos (seu enteado) fez a vida como cabeleireiro. Nos últimos anos era pastor da Igreja Batista Vida e Paz, na cidade de Linhares, Espírito Santo.
O caso chamou atenção mundial pela crueldade envolvida. No meio evangélico, está reacendendo o antigo debate sobre como uma pessoa se torna pastor sem ter, necessariamente, estudo formal de teologia e reconhecimento de alguma organização. A prática não é incomum, mas para o pastor José Ernesto Spinola Contide, presidente de honra do Conselho Estadual de Igrejas evangélicas do Espírito Santo, é necessária uma reflexão.
“Sabemos que nossa Constituição assegura o livre exercício dos cultos religiosos e garante, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. O problema é: será que ao assegurar o livre exercício dos cultos religiosos, permite que qualquer pessoa abra uma porta, invente o nome de uma ‘igreja’ e se autodenomine pastor, bispo, apóstolo, ou sei lá o quê, para dirigir aquela igreja? A resposta, para mim, é não”, afirmou ele ao jornal Gazeta. Contine insiste que ser pastor não é nem deveria ser visto como uma profissão. O experiente líder religioso faz uma crítica aberta a algumas igrejas que não possuem critérios claros.
“É irresponsável uma denominação que ordena alguém pastor com apenas seis meses de conversão. Já está passando da hora das diversas denominações serem mais criteriosas e conscientes na escolha de seus pastores.” Ao mesmo tempo, ele defende que a Igreja Batista Vida e Paz deveria ser responsabilizada civil e criminalmente por ter ordenado George. “Ele é uma pessoa monstruosa e desqualificada para exercer qualquer cargo eclesiástico. A denominação assumiu o risco de ordenar uma pessoa despreparada para a função. Se ela fosse responsabilizada, assim como um hospital também é responsabilizado pelo erro de um médico, tenho certeza de que as denominações teriam mais cuidado em ordenar qualquer um para pastor”, avalia.
Já Oscar Domingos de Moura, que é pastor há 40 anos e hoje o presidente da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus do Estado do Espírito Santo, reitera que são muito sérias acusações que o pastor George responde.
“A categoria está estarrecida. A pessoa que tem coragem de fazer isso com duas criancinhas não é gente, é monstro. Não é qualquer um que pode ser pastor. O George entrou na igreja para enganar. Na verdade, ele é um falso pastor”, sentencia. Outro pastor que opina de modo semelhante é Geovanni Gomes Coelho, da igreja batista de Morada da Barra, em Vila Velha. Ele explica que conhece outros casos de pastores que cometeram crimes e isso sempre gera um desgaste na imagem de todos os líderes evangélicos.
“Esses criminosos costumam ter poder de persuasão. Já vi pessoas usando a função de pastor para praticar crimes. Usam da lábia e infelizmente é difícil detectar”, lamenta.
Apesar de todo o processo montado pela polícia, que fez perícia na casa incendiada e nas crianças mortas, George Alves alega inocência e nega todas as acusações. Com informações Gazeta
FONTE: https://noticias.gospelprime.com.br/caso-de-george-alves-reacende-debate-sobre-falsos-pastores/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=marcofeliciano

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

UM ESTUDO IMPACTANTE SOBRE AS SETE CERTEZAS SOBRE O ARREBATAMENTO


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"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.13-18).

Primeira certeza: os mortos não estão mortos

"Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" (v.14). Esta certeza consiste em três partes:

a) No Novo Testamento, a ressurreição se refere principalmente ao corpo

O "dormir" dos crentes ou a expressão "os que dormem" dizem respeito aos corpos dos cristãos (At 13.36-37; Rm 8.10-11,23; 1 Co 15.35-46). A Bíblia não ensina o "sono" da alma! Por exemplo, o homem rico e Lázaro, depois que morreram, estavam respectivamente no reino dos mortos (hades) e no paraíso, mas absolutamente conscientes (Lc 16.19-31).
O corpo, que deixamos por ocasião da morte, "dorme"; mas o espírito do crente – sua personalidade, seu ser, sua consciência – encontra-se com Cristo a partir do momento da morte. O apóstolo Paulo estava totalmente convicto dessa realidade, motivo porque escreveu: "...tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor" (Fp 1.23).
Quando os saduceus discutiram com Jesus acerca da ressurreição dos mortos, Ele lhes disse: "E, quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou (Êx 3.6): Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt 22.31-32).
O Senhor Jesus Cristo diz: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente..." (Jo 11.25-26).Em João 8.51 Ele também acentua: "...se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte, eternamente." Se bem que o corpo adormece, o espírito daquele que crê em Jesus continua vivendo.
Em 2 Coríntios 5.8 está escrito que "deixar o corpo" significa ao mesmo tempo "habitar com o Senhor". Em outras palavras: assim que deixamos o corpo estamos com Cristo.
Romanos 8.10 se refere a uma verdade espiritual que já aconteceu, mas por outro lado essa verdade também se aplica ao futuro após a morte: "Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça."
Em 1 Tessalonicenses 4.16 lemos acerca dos "mortos em Cristo". Uma vez que Jesus ressuscitou e vive, também vivem todos os que dormiram nEle. Espiritualmente eles estão em Cristo e vivem com Cristo ("Pois a nossa pátria está nos céus" – (Fp 3.20), fisicamente eles serão ressuscitados.

b) A esperança de estar com Cristo

Mas a realidade é ainda mais maravilhosa, e isso também faz parte da certeza da salvação e do arrebatamento. Como cristãos, não dizemos por acaso: "O Senhor levou tal irmão ou tal irmã". Realmente é verdade que um cristão é buscado por Jesus, enquanto um não-crente é levado pela morte. A Igreja de Jesus não verá a morte: "Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança" (1 Ts 4.13). Os outros estão fora (v.12), não estão em Cristo!
O versículo 14 trata dos que dormem em Jesus: "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem." Isso fica mais claro na Edição Revista e Corrigida: "Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele". Os cristãos que morreram foram postos para dormir por Jesus, assim como uma mãe ou um pai põem seus filhos para dormir à noite. Isso significa na prática: quando um crente morre, ele é buscado por Jesus, e assim não verá a morte. Estou convicto de que o Senhor está presente na morte de cada um de Seus filhos, para levá-los para junto de Si.

c) A garantia de que os mortos virão com Cristo

A promessa de que Deus, "mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" é uma afirmação revolucionária. É importante observar que não está escrito: "trará para Ele", mas "trará, em sua companhia", ou seja, "trará com Ele". O próprio Senhor comunica ao apóstolo – e assim a toda a Igreja – que os mortos em Cristo não serão prejudicados de modo algum, mas que até terão a primazia.
Quando voltar, Jesus trará consigo os que morreram nEle, pois eles já estão com Ele (1 Ts 4.14-15), e ressuscitará seus corpos mortos em primeiro lugar (v.16). Somente depois disso acontecerá a transformação dos crentes ainda vivos, e então eles serão arrebatados juntos ao encontro do Senhor (v.17).
Examinemos o versículo 14 em duas outras versões:
"Visto que nós cremos que Jesus morreu e depois voltou à vida, podemos também crer que, quando Jesus voltar, Deus trará de volta com Ele todos os cristãos que já morreram" (A Bíblia Viva).
"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele" (Edição Revista e Corrigida).
Portanto, isso significa simplesmente que os trazidos com Jesus em Sua vinda são os espíritos sem corpo dos que morreram em Cristo. Primeiro, seus corpos serão ressuscitados e juntados aos espíritos. Depois os crentes vivos serão transformados e toda a Igreja será levada para o céu com Jesus.
O fundamento dessa esperança de ressurreição foi criado exclusivamente por Jesus através da Sua morte e ressurreição. Disso consiste a força e o poder da ressurreição. Agora, o que importa é se cremos na Sua morte e ressurreição (v.14). Certa vez Jesus perguntou aos Seus discípulos: "Quem dizeis (ou crêdes) que eu sou?" (Mt 16.15). Então Pedro deu a única resposta certa: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (v.16). Na sua opinião, quem é Jesus?

Segunda certeza: o Senhor voltará pessoalmente

"Porquanto o Senhor mesmo... descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo Seu sangue e os conduzirá para Sua glória.
O Senhor não enviará um anjo ou qualquer outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).

Terceira certeza: a palavra de ordem

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A Edição Revista e Corrigida diz: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro". Segundo meu entendimento, o próprio Senhor dará esta palavra de ordem, pois Ele é o Soberano a quem todos os exércitos celestiais obedecem. Isso é indicado nas seguintes passagens:
"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" (Jo 5.25). Jesus, o Bom Pastor, também disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.27-28). Você já é uma ovelha do rebanho de Jesus? A resposta a essa pergunta tem importância decisiva em relação à eternidade. Você já tem um relacionamento pessoal com Jesus, por tê-lO recebido em sua vida (Jo 1.12)? Você pode dizer com certeza que é um filho de Deus? Se não o pode, pedimos que você dê esse passo decisivo ainda hoje!
• Quando o Senhor Jesus ressuscitou a Lázaro, lemos que Ele clamou dando uma ordem:"...(Jesus) clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!" (Jo 11.43). Devemos imaginar o seguinte: no decorrer dos tempos, milhões de pessoas crentes no Senhor Jesus dormiram, ou seja, faleceram. Aí chega a hora do arrebatamento. O Senhor se levanta do Seu trono e clama: "Vem para fora!" Então as sepulturas se abrirão, e nenhum dos que foram comprados pelo Seu sangue ficará para trás. Não importa se seus corpos foram queimados, se morreram contaminados por radiação nuclear ou se estão nas profundezas dos mares – Ele é o Criador, Ele os ressuscitará e os conduzirá ao encontro de seus espíritos/almas.
• No Salmo 33.9 está escrito acerca dEle, o Filho do Altíssimo: "Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (compare também Is 55.4).
Essa "palavra de ordem" do Senhor vem da linguagem militar. Ela é semelhante à voz de comando de um general que chama suas tropas para o combate. Por ocasião do arrebatamento, o General celestial dará ordem às tropas que lutam por Ele, que deveriam estar revestidas de toda a armadura espiritual (Ef 6.11ss), para que deixem o campo de batalha sobre a terra e venham com Ele para a Sua glória.

Quarta certeza: a voz do arcanjo

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A designação "arcanjo" se aplica a apenas um anjo na Bíblia, isto é, a Miguel: "Contudo, o arcanjo Miguel..." (Jd 9). Miguel significa "Quem é como Deus?" Este anjo é um dos mais importantes em hierarquia (Dn 10.13).
No tempo de Daniel, Miguel lutou contra um príncipe dos demônios no mundo celestial e veio ajudar Gabriel, para que este pudesse confirmar a Daniel que suas orações haviam sido atendidas (Dn 10.12-14 e 21). Anteriormente este arcanjo também lutou com Satanás pelo corpo de Moisés: "Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o Diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo difamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda!" (Jd 9). No final, Miguel e seus exércitos de anjos lutarão contra os exércitos de demônios de Satanás, os vencerão e lançarão sobre a terra para que não tenham mais acesso ao céu (Ap 12.7-9).
Por que se ouvirá a voz do arcanjo Miguel no momento do arrebatamento? Por que e para que ele levantará a sua voz – após a palavra de ordem do Senhor para o arrebatamento? A chave ou a resposta para isso está nas significativas palavras do arcanjo Gabriel ao judeu Daniel: "Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe" (Dn 10.21). Este arcanjo intervém de modo especial em favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo..." (Dn 12.1).
Devemos lembrar que no momento em que o Senhor Jesus Cristo der a ordem para a ressurreição e para o arrebatamento da Sua Igreja, a dispensação da graça terminará. Então o "corpo de Cristo" estará completo, então o Pentecoste em sentido inverso (a retirada do Espírito Santo) acontecerá e a Igreja será levada para o céu.
Depois disso será restabelecida novamente uma espécie de "situação do Antigo Testamento" – a conexão entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Lembremo-nos apenas do quinto selo e daqueles na Grande Tribulação "...que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6.9-10). Conforme meu entendimento, estes não pertencem à Igreja, pois verdadeiros discípulos de Jesus não pedem vingança. Pelo contrário. Ao morrer apedrejado pelos fariseus e escribas, Estevão clamou: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz:Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu" (At 7.59-60).Quanto às condições típicas do Antigo Testamento durante a Grande Tribulação, lembremos também das duas testemunhas, que farão milagres, ferirão a terra com toda sorte de flagelos e farão sair fogo das suas bocas para devorar os inimigos (Ap 11.3-6; compare também Lc 9.54-55).
A Igreja de Jesus era um mistério, ela foi inserida por Deus entre a 69ª e a 70ª semana de anos de Daniel. Depois que ela for arrebatada, começará a 70ª semana de anos (ligada à 69ª semana) de Daniel 9. Enquanto a Igreja estiver na casa do Pai celestial, o mundo e Israel entrarão na Grande Tribulação. Assim, o povo judeu passará outra vez inteiramente para o centro da ação de Deus. Por isso o príncipe angélico de Israel entrará novamente em ação (como no caso de Daniel), e levantará a sua voz. Para quê? Em favor do povo de Israel: "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro" (Dn 12.1). "Naquele tempo" significa: quando a Igreja tiver sido arrebatada, o anticristo tiver aparecido e a Grande Tribulação tiver começado, o arcanjo Miguel intervirá em favor do povo de Israel, pois então começará a salvação do remanescente de Israel: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará... Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão" (Dn 12.2-4 e 10). A voz do arcanjo em geral também é entendida como uma chamada coletiva de reunião e recolhimento dos santos do Antigo Testamento.
Atualmente muitos israelitas já chegaram ao conhecimento mais elevado que existe: eles creram em Jesus Cristo, o seu Messias! E o próprio Senhor acrescenta sempre mais judeus à Sua Igreja, como se conclui pelo seguinte relato:
(...) Cinco pessoas foram batizadas em outubro. Shalom e Ora, um jovem casal israelense, e duas filhas converteram-se através de sua vizinha, que freqüenta regularmente a igreja. "É algo especial", escreve John Pex, "quando jovens judeus reconhecem o seu Messias – principalmente quando um casal se converte e é batizado".
(...) A loja da Sociedade Bíblica em Tel Aviv está muito bem localizada e é visitada por muitos israelenses. Andy Ball, seu diretor, relata o exemplo de uma mulher ortodoxa que comprou um Novo Testamento na loja: ela queria conhecer a fé cristã em primeira mão. Uma funcionária do governo queria um Antigo Testamento em árabe para outra pessoa e nessa oportunidade comprou um Novo Testamento para si própria. A loja bíblica também abastece outras casas de comércio, universidades e hotéis com Novos Testamentos, livros e artigos cristãos... (Amzi 3/98)
Ao profeta Daniel foi ordenado: "Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará." Que tipo de saber se multiplicará? Resposta: cada vez mais judeus reconhecerão que Jesus é o Messias. Já observamos o início disso hoje em dia. O número de membros das igreja judaico-messiânicas multiplicou-se por 10 nos últimos 30 anos!
Mas, voltando à voz do arcanjo: podemos imaginar que Miguel acompanhará o Senhor quando Ele vier buscar a Sua Igreja. A Bíblia Viva diz: "Pois o próprio Senhor descerá do céu com um potente clamor, com o vibrante brado do arcanjo e com o vigoroso toque de trombeta de Deus" (1 Ts 4.16). Evidentemente o Senhor não teria necessidade desse acompanhamento, mas parece que o arcanjo Miguel é o guerreiro que atua nos ares contra Satanás (Daniel 10), e como Israel terá entrado em cena novamente, o arcanjo intervirá lutando em favor do povo da aliança de Deus.
O arrebatamento da Igreja de Jesus (toda pessoa salva, seja judeu ou gentio, será retirada da terra) provocará um golpe repentino, dramático e inimaginável na história da humanidade que ficará para trás. Esse acontecimento revolucionário desencadeará uma série de outros acontecimentos subseqüentes. Queremos destacar um deles:

Em Israel irromperá um avivamento

Romanos 11.25 diz de maneira bem clara: "Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios (na Igreja de Jesus)." Quando a plenitude dos gentios (das nações) tiver entrado no "corpo de Cristo", ele será levado para o céu. Aí terminará o endurecimento de Israel, sua cegueira acabará.
Então muitos judeus chegarão ao saber de Daniel 12.4, entendendo que o Senhor Jesus é o seu Messias. É muito provável que nos dias após o arrebatamento milhares e milhares de judeus se converterão a Jesus, à semelhança do que aconteceu no começo da Igreja no livro de Atos. Então brotará e nascerá a semente do Evangelho espalhada oralmente e de forma impressa pelos judeus messiânicos, que nesse tempo também terão sido arrebatados. Os que ficarem para trás, familiares, amigos, colegas, etc., procurarão Bíblias, livros e outras publicações cristãs deixadas pelos arrebatados. Eles se lembrarão daquilo que leram e ouviram, de comentários bíblicos e pregações sobre a esperança pelo Messias. Essa esperança já germina atualmente no coração de muitos judeus.
Depois do arrebatamento aparecerão também os 144.000 selados de Israel (Ap 7.4-8) e as duas testemunhas (Ap 11.3ss). Cada vez mais judeus se converterão e levarão o Evangelho ao seu próprio povo e aos gentios. Nisto os judeus terão uma grande vantagem, pelo fato de terem sido espalhados por todo o mundo e dominarem muitas línguas diferentes.
Mas, para sermos exatos, devemos dizer também que nem todos os judeus se converterão. Muitos, especialmente os ligados ao governo, farão a aliança com o anticristo, isto é, com o líder romano [europeu] (Dn 9.26-27; Ap 13.1; Is 28.14-16). Quando fala desse tempo, também Daniel diz que muitos serão purificados (converter-se-ão), mas muitos permanecerão ímpios; que muitos entenderão, mas muitos outros não entenderão (Dn 12.10). Apenas um remanescente será salvo, como se vê claramente em outras passagens das Escrituras (por exemplo, em Rm 9.27; Ez 20.33-38). Mas atrás de todo esse remanescente crente se colocará o arcanjo Miguel como príncipe de Israel. No arrebatamento ele levantará a sua voz, porque terá chegado sua hora para agir em favor do remanescente de Israel.
Como vimos, em nossos dias muitos israelitas estão crendo no seu Messias, em Jesus Cristo. Será que o Senhor está preparando o Seu povo para o arrebatamento e a Grande Tribulação? Será que Ele o faz porque a hora já está muito adiantada?

Quinta certeza: a trombeta de Deus

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16). A trombeta de Deus aqui mencionada é a mesma de 1 Coríntios 15.52: "...num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." Esta trombeta de Deus chamará todos os santos de todos os tempos para a casa do Pai.
Por que ela é chamada de "última trombeta"? Porque então a dispensação da graça chegará ao fim. A dispensação da anunciação do Evangelho da graça começou com uma "trombeta" e terminará com uma trombeta. Por que ela começou com uma "trombeta"? Porque podemos dizer que a pregação do Evangelho "repercutiu", "ressoou" ou foi "trombeteada". Por exemplo, a frase: "Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor..." (1 Ts 1.8), significa literalmente: "porque vocês trombetearam a palavra do Senhor". Em Romanos 10.18 está escrito: "Mas pergunto: Porventura, não ouviram? Sim, por certo: Por toda a terra se fez ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo."
A trombeta do Evangelho conclamando para a salvação em Jesus Cristo ressoou por quase dois mil anos. Em breve se ouvirá a última trombeta, o Evangelho deixará de ser pregado, a dispensação da graça chegará ao fim e a Igreja estará concluída, a sua plenitude terá sido alcançada. A Igreja será chamada para subir à casa do Pai.
Em que será que pensaram os tessalonicences, que em grande parte eram judeus, quando Paulo escreveu sobre a trombeta? O Apocalipse ainda não existia, portanto eles ainda não sabiam nada sobre as sete trombetas de juízo ali descritas. Por isso, certamente eles pensaram na trombeta da salvação de Números 10.2-10. Nesse trecho do Antigo Testamento são mencionadas duas trombetas que eram tocadas em certas ocasiões. A ordem de Deus dizia: "Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais" (Nm 10.2). Por um lado, portanto, estas trombetas de prata eram tocadas para convocar, chamar, juntar e reunir, e por outro lado para levantar acampamento e partir. Isso não tem sentido profético? Convocação (chamamento) = pregação do Evangelho para vir a Jesus ("muitos são chamados..."), até que a plenitude estiver reunida. Partida = ressurreição/arrebatamento para a casa do Pai.
É interessante verificar que essas trombetas deviam ser confeccionadas de prata. Que prata era usada para essa finalidade? O siclo de prata do resgate [salvação] (Êx 30.12-13). Esses siclos eram dados como pagamento de resgate pela vida dos israelitas, para que não houvesse entre eles nenhuma praga. Isso também nos faz lembrar das 30 moedas de prata que foram pagas pela prisão do Senhor Jesus, que obteve a nossa salvação na cruz.
As diferentes maneiras de tocar as trombetas significavam, entre outras coisas, o seguinte:
a) Quando as duas trombetas eram tocadas de maneira normal, isso servia para o chamamento e ajuntamento de toda a congregação na porta da tenda da congregação (Nm 10.3) = um chamamento para salvação.
b) Quando as trombetas eram tocadas a rebate, fortemente, como "sinal de alarme", isso indicava a ordem para partir. O último toque da trombeta era o sinal para juntar os pertences e partir = uma maravilhosa ilustração do arrebatamento.
Agora ainda ressoa a trombeta do Evangelho para chamamento e ajuntamento. Mas quando for tocada a última trombeta de Deus como "sinal de alarme" para o arrebatamento, ao mesmo tempo isto será um sinal para o ajuntamento de Israel, porque então terá chegado o tempo do seu salvamento. É o que se conclui de Números 10.9: "Quando, na vossa terra, sairdes a pelejar contra os opressores que vos apertam, também tocareis as trombetas a rebate, e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos."
Depois do arrebatamento virá o opressor, o anticristo, mas o Senhor se lembrará de Israel e no final salvará o Seu povo. Isaías 27.12-13 anuncia isso de maneira muito bonita: "Naquele dia, em que o SENHOR debulhará o seu cereal desde o Eufrates até ao ribeiro do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. Naquele dia, se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria e os que forem desterrados para a terra do Egito tornarão a vir e adorarão ao SENHOR no monte santo de Jerusalém."
Pelos motivos já mencionados e os que vamos acrescentar, a trombeta de Deus para o arrebatamento, segundo o meu entendimento, não equivale às sete trombetas do Apocalipse (capítulos 8-11).
• A trombeta de Deus para o arrebatamento anuncia a conclusão da era da graça. Trata-se da trombeta da salvação. No seu som temos a salvação, o perdão e a vitória do Evangelho. Ela ressoa principalmente para a Igreja, mas também para Israel, no sentido de que então o remanescente será reunido.
• As trombetas tocadas pelos anjos em Apocalipse, entretanto, são todas trombetas de juízo sobre o mundo das nações que rejeitou a Cristo. Além disso, os vinte e quatro anciãos (a Igreja, veja Ap 4.9-11) já se encontram no céu por ocasião da sétima trombeta e anunciam a volta de Jesus e Seu reino (Ap 11.15-17ss).
• É muito interessante observar que outras traduções de 1 Tesalonisences 4.16, por exemplo a Edição Corrigida e Revisada, dizem: "...Porque o mesmo Senhor descerá do céu... com a trombeta de Deus...". Isto quer dizer que o próprio Senhor – como Sumo Sacerdote da Sua Igreja – tocará a trombeta, porque ela estará na Sua mão. Ele mesmo chamará os Seus para casa. Ele mesmo dará a ordem e o sinal para a retirada da Sua Igreja. Segundo o meu entendimento, isso também é o mais provável, pois a trombeta é chamada de "trombeta de Deus", e Jesus Cristo é Deus (Tt 2.13; 1 Jo 5.20). Por que não seria o Salvador que haveria de chamar os Seus salvos? Aliás, no Antigo Testamento apenas os sacerdotes podiam tocar as trombetas. E Jesus é o Sumo Sacerdote, não um anjo qualquer. As sete trombetas de juízo (Ap 8.6-9,12; 11.15) são empunhadas e tocadas por anjos. Por isso, deve haver uma diferença entre a trombeta do arrebatamento e as sete trombetas de juízo.

Sexta certeza: ressurreição e arrebatamento

"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.16-17). Não se trata aqui de uma ressurreição geral. Somente os mortos emCristo e os vivos em Cristo serão ressuscitados ou transformados. Todos os demais mortos permanecerão nas suas sepulturas até o dia do juízo final. O que é descrito aqui é uma ressurreição seletiva dentre os mortos e realmente diz respeito somente àqueles que estãoem Cristo.
Em João 5.28-29 o Senhor mencionou duas diferentes ressurreições: "Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo." E quando Jesus desceu do monte com Seus discípulos depois da Sua transfiguração, Ele lhes disse algo que muito os admirou e que até então eles ainda não tinham ouvido. Trata-se de uma expressão totalmente nova em relação ao arrebatamento: "Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos. Eles guardaram a recomendação, perguntando uns aos outros que seria o ressuscitar dentre os mortos?" (Mc 9.9-10).
Jesus foi o primeiro que ressuscitou dentre os mortos (At 26.23; Cl 1.18; 1 Co 15.20). Também 1 Coríntios 15.23 fala disso: "Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda." Esta afirmação, em conexão com 1 Tessalonicences 4.16, explica que todos os que estão em Cristo ressuscitarão dentre os mortos. Esta é a chamada "primeira ressurreição" (Ap 20.5-6). As outras pessoas, as que não estavam em Jesus, que não pertenciam a Ele pela fé salvadora e, assim, não tinham um relacionamento pessoal com Ele, serão ressuscitadas mil anos mais tarde e então irão para o inferno (Ap 20.11-15).
Na primeira ressurreição/arrebatamento o Senhor Jesus deixará o Seu trono e, vindo do céu (da casa do Pai), aparecerá nos ares (1 Ts 4.17). Ele não virá de maneira visível sobre a terra, mas permanecerá na atmosfera superior. Os espíritos/almas dos que dormiram nEle O acompanharão, como provavelmente também o arcanjo Miguel. Então serão ressuscitados primeiro os corpos dos que morreram em Cristo. Logo a seguir, os corpos dos que ainda estiverem vivos serão transformados. Então a Igreja será arrebatada coletivamente ao encontro do Senhor nos ares, entre nuvens, e Ele levará Sua noiva para a casa do Pai. A Igreja terá então deixado seu lugar na terra e João 14.1-6 estará cumprido. Tudo isso naturalmente acontecerá numa fração de segundos (comp. 1 Co 15.51-53).

Sétima certeza: estar para sempre com o Senhor

"...e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.17-18). Esta garantia: "...estaremos para sempre com o Senhor", é um consolo eterno acima de tudo o que é passageiro neste mundo... A partir desse momento, nada mais estará sujeito à morte para qualquer filho de Deus. Todas as tristezas do passado, todas as misérias e tentações, todas as perguntas, tudo será esquecido e respondido por este fato: "...estaremos para sempre com o Senhor." "Estaremos para sempre com o Senhor" significa que a Igreja estará sempre onde Jesus estiver; ela participará de toda a Sua riqueza divina. Então se cumprirá o que está escrito em Tito 2.13:
"...aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus."
"Aguardando ansiosamente aquele tempo quando se verá a sua glória – a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo" (A Bíblia Viva).
Mas quem não tem Jesus cai num abismo insondável de desespero. Aquele que não tem Jesus perde a bendita e eterna esperança. Justamente nesta passagem da ressurreição e do arrebatamento, a Bíblia nos mostra que haverá pessoas que estarão dentro (1 Ts 4.16) e pessoas que estarão fora (v.12), que haverá pessoas cheias de esperança e pessoas sem esperança (v.13), pessoas que estarão para sempre com o Senhor e pessoas eternamente separadas dEle (v.17), pessoas consoladas e pessoas sem consolo (v.18). Aquele que nãoestá em Cristo não tem nenhum relacionamento com Deus; tal pessoa está "fora", sem esperança, porque não tem lar. Uma pessoa sem Jesus ficará eternamente sem consolo e sem paz.
Como você pode ganhar o direito de morar na casa do Pai celestial, adquirir a esperança de "estar para sempre com o Senhor" e transmitir esse consolo também para outros? Decidindo-se por Jesus Cristo e por Sua obra de salvação consumada na cruz – também por você. Se você aceitar isso pela fé, 1 Tessalonicenses 4.14-18 realmente se cumprirá também em sua vida. Por isso, decida-se totalmente por Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo! A Palavra do Deus Eterno lhe diz em Jó 11.13 e 18: "Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus... Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança". 
FONTE: http://www.chamada.com.br/mensagens/certezas_arrebatamento.html
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